Disputados em todo o mundo, os vinhos de Domaine Dugat-Py da Borgonha chegam ao catálogo da Mistral
Um dos maiores e mais celebrados nomes da Borgonha, o Domaine Dugat-Py acaba de chegar ao catálogo da Mistral. O produtor é dono da melhor coleção de vinhas velhas plantadas em Grands Crus e Premier Crus da Côte de Nuits e responsável por alguns dos principais Pinot Noir do mundo há 13 gerações.
Com idade média de 65 anos, as vinhas do Domaine são manejadas por seleção massal de plantas centenárias. A vinícola combina os melhores terroirs de Gevrey-Chambertin, com vinhas muito antigas e rendimentos minúsculos – abaixo de 20Hl/hectare. Isso resulta vinhos muito profundos, elegantes e complexos.
As uvas são colhidas rapidamente e particularmente cedo, para garantir uma boa acidez e evitar o caráter sobremaduro, que poderia mascarar o privilegiado terroir. Os vinhedos são de cultivo orgânico e, já há quase 20 anos, seus rótulos são vinificados com mínima intervenção, envelhecendo na cave histórica construída pela abadia de Saint-Bénigne, por onde já passaram mais de 900 safras de grandes vinhos.
Elaborados em minúsculas quantidades, seus rótulos são disputados em todo o mundo. É o caso dos Grands Crus do domaine, exemplos de como os vinhos Pinot Noir podem envelhecer e melhorar por décadas. O Mazoyeres Chambertin é produzido com 70% de engaço, combinando a potência deste Grand Cru com uma finesse admirável, enquanto que o Charmes Chambertin inclui parcelas centenárias, que confere complexidade impar ao vinho. Seus “Villages” são incrivelmente concentrados e complexos, competindo facilmente com os Premier Crus da grande maioria dos produtores da Borgonha.
A Mistral trouxe pequenas quantidades do seu Premier Cru de Gevrey-Chambertin, tão complexo e profundo que demanda mais de 10 anos para mostrar toda a complexidade que é capaz. O Petite Chapelle, elaborado com uvas de uma parcela de 0,32 hectare, sempre está na lista de “imperdíveis” da Burghound. Já o Les Corbeaux, produzido com uvas de uma parcela de 0,08 hectare é uma verdadeira raridade, que evolui em garrafa por décadas.
Simon Bize e Pierre Gelin voltaram
Além da novidade Dugat-Py, as vinícolas Domaine Simon Bize e Domaine Pierre Gelin retornam ao portfólio da importadora com seus vinhos tradicionais e também novos rótulos.
Domaine Simon Bize
O Domaine Simon Bize elabora vinhos delicados e elegantes no mais clássico estilo bourguignon. A prestigiada propriedade foi fundada em 1880 pela família Simon Bize, tendo seus primeiros rótulos engarrafados em 1950. Patrick Bize, pertencente à quarta geração da família, assumiu a vinícola na década de 1980, desenvolvendo mudanças nas instalações e vinhedos. Com sua morte, em 2013, o comando passou para sua mulher e sua irmã.
Maior nome de Savigny-les-Beaune, na Côte de Beaune, Simon Bize tem diversos vinhedos Premiers Crus, como Aux Vergelesses, Les Talmettes, Aux Guettes e Aux Fournaux.
O Savigny-les-Beaune Les Fournaux, novidade no catálogo da Mistral, é um tinto 100% Pinot Noir de vinhedos com mais de 40 anos. Bastante expressivo, combina um frutado intenso com ótimos notas de madeira tostadas.
Já o Domaine Pierre Gelin foi fundado em 1925 por Pierre Gelin e, desde então, passado de geração para geração de sua família, sendo o grande nome do vinho da região de Fixin, (vizinha a Gevrey-Chambertin), que costuma oferecer vinhos de ótima relação qualidade/preço.
Domaine Pierre Gelin
O método de cultivo das vinhas é totalmente sustentável e a vinificação segue os padrões tradicionais, mas adapta-se continuamente para elevar a qualidade dos vinhos. Pierre Gelin adotou a maceração a frio para a elaboração de seus vinhos, o que deixa os taninos incrivelmente sedosos, sem perder a profundidade de fruta.
Seu vinho mais emblemático é o “monopole” (vinhedo inteiramente pertencente ao produtor) Clos Napoleón, elaborado com uvas de um único vinhedo plantado na década de 1950 e totalmente recuperado por Pierre Gelin. Carnudo e terroso, é classificado como “outstanding” pela Burghound.
Novos no portfólio da Mistral, dois robustos Gevrey-Chambertin: o Clos Prieur é produzido com a porção “Premier Cru” deste vinhedo, enquanto o Clos Meixvelle é um outro “monopole” de qualidade, que rivaliza com muitos Premiers Crus.
Mais informações no www.mistral.com.br