Uma das estrelas da 93ª premiação do Oscar que acontece neste domingo (25) é o champagne Piper-Heidsieck Cuvée Brut a bebida oficial da cerimônia desde 2015

Uma das estrelas da 93ª premiação do Oscar, que ocorre neste domingo (25/04) é o Piper-Heidsieck Cuvée Brut, champagne de uma das mais tradicionais maisons da França e a bebida oficial da cerimônia desde 2015 e do Festival de Cannes desde 1993.

O champagne era, por exemplo, o predileto de Marilyn Monroe e da rainha Maria Antonieta. Ao conquistar o paladar de personagens históricos e artistas consagrados, o Piper-Heidsieck Cuvée Brut alcançou status de luxo. São cerca de 4,3 milhões de rótulos vendidos por ano que o consagrou também no ranking dos 10 champagnes mais vendidos no mundo.

A história

A história de Piper-Heidsieck mais parece um roteiro digno de cinema. Florens Louis-Heidsieck, um jovem alemão, encontrou a inspiração para produzir o champagne em Agathe Perthois. Ao começar sua empresa, em 1785, o ambicioso empreendedor quis conquistar de cara o paladar da rainha Maria Antonieta que, ao provar seu primeiro cuvée, se apaixonou e se tornou a primeira embaixadora da marca.

Em 1815, o sobrinho de Florens, Christian Heidsieck, se associou ao francês Guillaume Piper e juntos levaram a marca mundo afora. A parceria deu muito certo e o champagne estava sempre no gosto das grandes cortes. Em 1835, Christian faleceu e algum tempo depois, sua viúva acabou se casando com o próprio Guillaume Piper. A partir de então, os nomes Piper e Heidsieck ficaram eternamente ligados.

Em 1885, para comemorar o centenário da casa e a distinção dos seus vinhos, Pierre-Karl Fabergé, joalheiro do czar Alexandre III e criador dos famosos ovos de páscoa Fabergé, foi chamado para produzir uma garrafa incrustada com diamantes, lápis-lazúli e ouro. A tradição continuou e para comemorar os 200 anos da casa, a joalheria de luxo Van Cleef & Arpels projetou outra garrafa com diamantes.

Em 1999, ninguém menos do que o fashionista Jean Paul Gaultier criou um espartilho de couro vermelho para a garrafa. Em 2007, a dupla de designers Viktor & Rolf conceitualizou uma versão da garrafa de ponta cabeça para o Rosé Sauvage. Em 2010, Christian Louboutin criou “O Ritual”, uma magnífica taça de champanhe de estilete de cristal de seis polegadas.

Piper-Heidsieck e Hollywood

A relação entre a maison e o cinema começou há quase 100 anos. Em 1933, uma garrafa de Piper-Heidsieck apareceu pela primeira vez nas telas em “Filhos do Deserto“, filme de estreia dos comediantes Laurel e Hardy (os sensacionais “O Gordo e o Magro”). Alguns anos depois, na década de 1950, o champagne estava por trás de diversas celebrações de Hollywood, caindo no gosto de Ava Gardner, Humphrey Bogart, Clark Gable e Fred Astaire, que se declaravam fãs da bebida.

Em 1964, Piper-Heidsieck celebrou o Oscar de Rex Harrison por seu papel em “Minha Bela Dama” (My Fair Lady), com Audrey Hepburn, com uma garrafa feita sob medida de 48 litros e do tamanho do ator, 1,82 metro de altura. A empresa continua apoiando o enriquecimento e a preservação do patrimônio cinematográfico por meio da Cinémathèque francesa.

Em 2015, a maison fechou uma parceria com os produtores da cerimônia do Oscar e desde então é o champagne oficial dos bastidores e na festa após a cerimônia.

Harmonizações para a cerimônia

Se você está pensando em fazer um jantar temático, champagne e Oscar são uma harmonização perfeita. O champagne é uma bebida muito versátil e combina com diversos momentos da refeição, tanto na entrada quanto na sobremesa.

“Devido à alta acidez do champagne, podemos pensar em pratos frescos e que ficam ainda melhor com a adição de limão, como ostras, caviar, saladas com queijo de cabra, frutos do mar e salmão assado com ervas. Pratos gordurosos como bacon enrolado no figo, massas folhadas e carne de porco com molho de romã, também caem bem como acompanhamentos, pois a acidez ajuda a limpar o paladar da gordura, aumentando a percepção de sabores e texturas dos alimentos”
Jessica Marinzeck, sommelière da Evino

Piper Heidsieck é produzido com as uvas clássicas da região de Champagne: 50-55% Pinot Noir, 30-35% Pinot Meunier, 15-20% Chardonnay e 10-20% vinho reserva, isto é, vinho base com passagem em madeira.

“Depois de realizada a segunda fermentação, o vinho passa 24 meses em autólise, ou seja, em contato com as borras, adquirindo textura e complexidade de aromas”
Jessica Marinzeck, sommelière da Evino

No Brasil, o Piper Heidsieck pode ser adquirido com exclusividade na Evino (https://www.evino.com.br).